
Vivemos em uma sociedade historicamente marcada pelas diferenças de gênero. A condição de gênero está ligada às características comuns inerentes ao ser humano acrescidas da maneira e/ou atitudes que constituem o comportamento que cada gênero desempenha em uma sociedade . Biologicamente nascemos macho(homem), e fêmea (mulher) considerando uma única característica física permanente no organismo: os órgãos sexuais. Ser homem ou ser mulher não é portanto tão somente uma questão anatômica e sim que as identidades/comportamento são construções culturais.
Quando nascemos o biológico determina quem somos na questão sexual. Macho ou fêmea . A partir do nascimento, acredita-se que as condutas de gênero são originadas por uma programação natural e biológica de comportamento que viria junto com o tipo de corpo físico com que cada indivíduo nasce.
Comparando diversas sociedades, homens e mulheres são representados e modelados socialmente de maneira muito variada ao mesmo tempo confirmando que a espécie humana é essencialmente dependente da socialização.
A sexualidade é um termo abstrato usado para determinar um conjunto de fenômenos sexuais ou ligados ao sexo que se pode observar nos seres vivos. Podemos dizer também que sexualidade é um conjunto de modalidades de satisfação sexual.
A sexualidade não é somente uma questão de instintos, impulsos, genes ou hormônios, e tampouco se resume às possibilidades corporais de vivenciar prazer e afeto. Ela é também uma construção. A construção da sexualidade integra a identidade pessoal de cada indivíduo, são originadas, afetadas e transformadas pelo modo como os valores sociais e culturais organizam a vida em um dado momento histórico.
Sexo representa tanto prazer quanto perigo, dessa forma a família, a escola, a religião, a ciência, a lei e o governo esforçam-se para determinar o que é sexo e o que ele deve ser. Assim para manter-se o sexo sob controle, são inventadas regras, consideradas necessárias e imprescindíveis não apenas para o bem estar social, mas também para a organização da vida em sociedade.
Nas questões de gênero as orientações sexuais são bem distintas. A feminilidade em torno da maternidade, e a masculinidade, sob o signo da virilidade.
Pensar em gênero dentro de uma perspectiva igualitária requer observar toda uma história social de um povo. A prática de igualdade de gênero sempre ficou comprometida, oprimindo e desfavorecendo as mulheres em sociedades dominadas pelo homem
A partir do século XIX começam a surgir manifestações públicas pela igualdade entre homens e mulheres. No decorrer do século XX foi possível explicitar as desigualdades sociais e étno-raciais.
O início da luta pela igualdade foi durante a Revolução Francesa (1789 ). Seus princípios de justiça social, liberdade, igualdade e fraternidade passaram a inspirar gradualmente os séculos seguintes, reivindicações de diferentes segmentos sociais em condições de desigualdades de acesso a direitos então negados. Mas só a partir do século XIX é que começam a surgir manifestações públicas pela igualdade de direitos, traduzidos no igual acesso a ambos à educação, ao mercado de trabalho e ao voto.
O Movimento Feminista Brasileiro foi e é importante força social para despertar a consciência das mulheres para os seus problemas e para questões que a cercam e as afetam direta e indiretamente.
O marco do Movimento Feminista no Brasil foi o ano de 1975. Por iniciativa da ONU - Organização das Nações Unidas, foi considerado Ano Internacional da Mulher.
A luta pela igualdade de gênero e pela diversidade sexual está acontecendo e se transformando a cada dia... As feministas continuam atuantes, trabalhando arduamente para melhorar a vida da população.
A maior vitória será quando as mulheres tiverem construído uma consciência. Feminista individual, isso traria conforto psicológico e agilidades na resolução dos problemas sociais.
Angela Maria Anastácio de Lima
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